Festival de Curitiba e Sebrae/PR realizam evento com profissionais do mercado teatral sobre economia criativa

Profissionais das artes cênicas se reúnem em um encontro de colaboração e troca de experiências e networking

Laura Zanoni Oening I 3º período de jornalismo da Universidade Positivo 

Na última quinta-feira (4), a Universidade Positivo foi movimentada pela rodada de conexões do Festival de Curitiba. O evento proporcionou um encontro entre empresários, curadores – nacionais e internacionais – e companhias teatrais locais. Com o intuito de firmarem parcerias e fecharem negócios, a “Rodada de Conexões” promove o conceito da economia criativa, facilitando a circulação de peças de teatro pelo país. 


Para o encontro deste ano, foram selecionadas 40 companhias teatrais da Mostra Fringe, além de outros grupos da capital paranaense. O evento também contou com a participação de 25 empreendedores e representantes de teatros nacionais e internacionais. “É fundamental para gente, que sempre falamos sobre o Fringe ser uma vitrine do teatro brasileiro, pois é onde a gente encontra companhias de todos os lugares para, efetivamente, fazer um intercâmbio que gere frutos. A rodada de conexões é fundamental”, ressaltou a diretora da Mostra Fringe, Priscila de Moraes.


Ela mencionou ainda a ideia de desconstruir o mercado das artes cênicas e enfatizou a importância da parceria do Festival de Curitiba com o Sebrae/PR. “Precisamos falar sobre economia criativa. A gente faz essa parceria com o Sebrae/PR e forma as pessoas antes delas chegarem aqui. Há duas semanas as companhias estão recebendo consultorias de como apresentar seus trabalhos. É uma ação de instrução em todas as formas”.

No evento deste ano, os curadores e empresários tiveram a oportunidade de conhecer, ao longo da semana do festival, os espaços das companhias independentes de Curitiba. Para o curador da Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, Ferdinando Martins, a oportunidade de se aproximar mais dos artistas é algo fundamental. “Eu estou adorando. Você conversa, parece ter uma relação mais próxima. Se conecta mais. É um ponto muito positivo”, destacou.

Os diretores Vini Portella e Vitor Hugo Guimarães, revelam que foram surpreendidos pela repercussão do seu projeto e pelas dúvidas que os curadores levantaram durante a apresentação: “Estão aparecendo perguntas para além do que a gente tinha se organizado para conversar. Negócios a gente não sabe fazer, mas conexões sim”, brincou Vini Portella. 

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